Can Dialectics Break Bricks?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

[doc-joão marcos] elefante

Depois da primeira intervenção de Haussmann na França, onde ele tentava proteger a cidade contra a guerra civil, impedindo o levantamento de barricadas, alargando as avenidas,  e tirando assim os bairros operários do centro de Paris.  A França em busca de expandir-se fez ataques a Alemanha e Rússia,que acabaram sendo mal sucedidos, já enfraquecidos pelas batalhas  a França sofre ataques da Rússia e/ou (Prússia). 
O grande extermínio do exército francês faz com que o proletário ou seja o povo francês, voltassem as Comunas com isso as barricadas reaparece novamente coincidentemente nos mesmos pontos antes da intervenção Haussmaniana,  as Comunas eram cercadas por muralhas e a Praça da Bastilha volta ser o “centro de comando” das Comunas. 
Mesmo com a Guerra acontecendo o povo que estava cercado continuava normalmente suas vidas, trabalhando, tendo lazer, só que com um diferencial, a aproximação. O contato entre a população aumenta e as necessidades vão surgindo, por exemplo, os zoológicos que antes eram visto como objeto de contemplação de trazer o estranho para próximo de suas próprias vidas passam a fazer parte da vida da população. 
Animais como Elefantes, Urso, entre outros, servem agora de alimento para a população, assim eles começam a criar novos “tipologias” de vida, o que antes era apenas objeto estranho, feito para contemplação agora passar a fazer parte da vida e do prato da população francesa. 

[doc-kettine] elefante

Na aula do dia 19/03/2009 falamos sobre a guerra entre a França e a Alemanha (Império Prussiano) ocorrida em meados de 1868 a 1871. Paris fica cercada durante essa guerra, entretanto seu interior vira uma “festa”. Isso porque enquanto a guerra ocorria ao redor de Paris, internamente a vida tinha que continuar e a população era obrigada a buscar formas de sobrevivência diferentes das usuais. Dentre as necessidades que surgiram na época, há algumas que dizem respeito à alimentação. Neste período, devido à escassez de comida, as pessoas começaram a se alimentar de carne de ratazana, avestruz, gato e até mesmo carne de elefante. Essa necessidade acaba gerando criatividade no ser humano que passa a inventar variados pratos usando a carne destes animais que antes ocupavam espaço no zoológico.   
Sites relacionados ao assunto: http://www.marxists.org/portugues/marx/1850/11/lutas_class/introducao.htm Acessado em 26/03/2009 as 11h50 http://books.google.com/books?hl=pt-BR&lr=&id=9demMFjyd5UC&oi=fnd&pg=PA287&dq=guerra+1865+a+1870+-+Fran%C3%A7a+e+Alemanha+-+Alimenta%C3%A7%C3%A3o&ots=feVhoZ_f5Z&sig=0udsX1oChABxiu8_Qmj8ZrUiEmA#PPA286,M1

[doc-matilde] ócio

A palavra ócio significa vagar; repouso; lazer; descanso; estado de quem não faz nada; preguiça. Mas será que realmente não estamos fazendo nada no ócio? Nossa mente fica parada no espaço? Em que pensamos?   
Charles Baudelaire cria um de seus maiores personagens literários, o Flâneur. Que é um ser que observa o mundo que o cerca de maneira real e descritiva, levando a vida para cada lugar que vê. Descreve as cidades, as ruas, os becos, o externo. Desvincula-se do particular, recrimina o privado, de forma a ver a rua como lar, refúgio e abrigo. O olhar ocioso, vindo de um perambular pela cidade, faz com que o Flâneur possua um olhar crítico sobre a realidade.   
Na cidade do século XXI as informações são lançadas a todo o momento e a mudança torna-se o signo da vivência. Com essa configuração, fica difícil possuir um olhar crítico sobre a nossa realidade. A observação desse espaço urbano requer uma abstração do excesso de informações, sejam elas visuais, sensoriais ou mesmo setoriais.   
E abstrair é gerar ócio, é desprender dos objetivos, libertar a mente para a captação de novos ângulos com novos olhares, dentro de um urbanismo saturado.   
Referência 
http://www.webartigos.com/articles/1285/1/trilhando-dialogos-com-baudelaire acessado em 15/03/09.

[doc-rosilaine] visão

Relacionado a palavra proposta visão, pode-se dizer que ela esta diretamente relacionada com o panorama citado na última aula. O uso de imagens pintadas da história trouxe inúmeras inovações, inclusive as de ordem técnica.     
O processo de composição dos painéis móveis ou fixos de grande dimensão, serve para apontar as novas tecnologias e os recursos de instrumentos óticos mecânicos, usados pelos pintores para facilitar o trabalho artístico, alteraram a percepção dos artistas e do público. Verdadeiros espetáculos visuais envolvendo imagens pintadas ou projetadas de vistas instantâneas, sobre painéis com a superfície plana ou cilíndrica.       
A origem dos panoramas é obscura, a montagem do primeiro foi realizada no fim do século XIII por Henry Aslon Baker, em Londres (1971).

[doc-andré calixto] cemitério

Quando pensamos em cemitério logo vem em nossa mente a idéia de morte, de fim, ali, no fundo da sepultura  termina a vida, a alegria, a tristeza, a angústia, ali se inicia o nosso descanso eterno, onde nosso corpo será guardado, como algo precioso, como uma relíquia a ser preservada em um pedaço de chão com um monte de ossos que um dia teve uma história e fez parte de um contexto social, político e econômico. 
O desejo de guardar algo que um dia fez parte nossa vida sempre esteve presente na sociedade. Durante o século XIX, momento grande transformação gerada pela Revolução Industrial, as pessoas com medo de perder suas raízes, sua história, seus parâmetros e referenciais, criavam  espaços onde a tradição e a história seriam preservados como algo muito precioso.
Do mesmo jeito que são as casas de nossos avós, cheio de fotos e objetos que contam sua história, o interior burguês se torna um modo ilusório, um abrigo. O exterior se torna uma ameaça, por causa da sua evolução. O aparecimento de novos materiais nas fachada e a transformação do modo de vida das pessoas, fazem com que elas transfigurem o objeto em uma coisa sua, e sua casa se  torna um “cemitério” guardando coisas que nunca vão ser usadas, apenas mostradas, tirando o seu valor de troca.

[doc-luciana chaves] sexo

A cidade de Paris, no século XVIII, passa por importantes transformações culturais, econômicas e sociais devido a inúmeros fatores como: superpopulação, a seca, doenças causadas por organismos oriundos do esgoto mal canalizado e de corpos em putrefação em cemitérios trazidos pela chuva. A burguesia une-se aos plebeus contra a aristocracia, em busca de seus direitos gerando revoltas constantes através de ideais como “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” (Revolução Francesa, 1789). A industrialização chega à parte norte da França com maior intensidade, pois existe uma grande influência decorrente da Inglaterra. A crescente implantação de fábricas e a economia girando à partir do lucro e da industrialização faz com que os trabalhadores migrem do campo para a cidade gerando várias conseqüências em seu padrão de vida. 
O significado da palavra “sexo”, no contexto em que foi inserida em sala de aula, refere-se à mudança brusca do comportamento e da ocupação social de trabalhadores, que saem de um sistema agrícola de produção para um sistema fabril, de industrialização e serialização dos meios de produção. Acostumados a uma jornada de trabalho própria, onde não se cumpria horários previamente estabelecidos, tais trabalhadores passam a fazer 16 horas de trabalho diário, ou seja, não sobra tempo para o lazer em geral. Atividades de cunho pessoal, como por exemplo, o sexo, são praticados dentro do próprio ambiente de trabalho. Pode-se dizer que o corpo é domesticado em função do tempo o que gera alta produtividade, através de um trabalho repetitivo e seriado que visa quantidade e não a qualidade do produto final.

[doc-jessica] sexo

Paris, a cidade que teve todos os motivos para “não dar certo” reverteu seu quadro de maneira surpreendente, sendo apelidada por grandes filósofos como a Capital do século XIX. A capital da França pode ser pitorescamente comparada a uma “colcha de retalhos” já que esta cidade é uma metrópole “remendada”, constituída de vários outros pedaços de cidade... Pedaços de cidade antiga em uma cidade nova.... 
Em um dos seus períodos mais complexos, em que as ruas de Paris foram tomadas por guerras e revoluções que levaram a sociedade a lutar pela liberdade, pela igualdade e por fraternidade derrotando a aristocracia e valorizando o novo modelo econômico proposto pelos burgueses, algumas mudanças culturais também foram impostas. A cidade romana passou a ser uma cidade mercantil que evoluiu, posteriormente, para o modelo de cidade industrial. Pronto! Chegou-se a um ponto importante em que será feita uma análise sob uma perspectiva inovadora proposta por esse modelo de cidade e as manifestações culturais ocorridas nessa “era da tecnologia”. O progresso ocasionado pela revolução industrial foi causador de uma crise muito intensa de valores políticos, morais e tradicionais e que, naturalmente acelerou a reestruturação de toda a sociedade que estava envolvida nesse processo caótico. A mentalidade, costumes e valores regidos durante séculos tiveram que ser “adaptados” a um novo “modo de viver” capitalista. 
Para ilustrar essa situação temos como exemplo a perda da autonomia para agir e fazer os próprios horários que as pessoas possuíam. Na cidade romana, os camponeses tinham o papel decisivo sobre o tempo. Eles controlavam seus horários e os associavam às suas atividades. Por exemplo: as pessoas não possuíam horário definido para fazerem sexo! E esse costume se refletiu de uma maneira polêmica quando esse camponês migrou para a cidade industrial: as pessoas tinham relações sexuais nos locais de trabalho, nas fábricas. E, para esses seres que estavam sob o comando dessa nova política espacial, tais atitudes são vistas atualmente com maus olhos... 
Mas, mesmo confrontando a política capitalista, deve-se compreender que esse foi o preço que a burguesia teve que pagar por impor ao sujeito esse novo modo de viver....  A modernização da cidade simultaneamente inspira, força e impõe a modernização da “alma” de seus cidadãos, mas é importante ressaltar que esse processo demanda tempo especial já que costumes primitivos e tradicionais terão que ser reconstruídos  e sua esfera de valores secularmente embutidos sofrerá alteração.  

notas sobre a produção de teorias urbanas quaisquer

sobre fazer teoria .Como se conhece .O que é especular ou hipóteses .Como racionalizar .Sobre teoria e prática ou a importância da consideração do fenômeno teórico como histórico presentificável .Quem formula uma teoria sobre o Urbano .Potências [in]disciplinares .Virtualidade e Transdução .Dialética e Gradações: necessidades da realidade .vida cotidiana .Urbanismo .Sobre valores .Festa .[bio]Potência [...]quaisquer?

sobre [panf]letagens [2sem2009]

usar a palavra-chave dada a partir dos seguintes textos como ponto de partida para produção de um construto
01. Kitchen Stories [direção: Bent Hammer] + ABALOS, I. O que é Paisagem = paisagens íntimas
02. KOOLHAAS, R. Cidade Genérica + KOOLHAAS, Rem. Vida na Metrópole ou a Cultura da Congestão = fantasias genéricas / congestão genérica
03. TSCHUMI, B. O Prazer da Arquitetura IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = funcional / inutilidade
04. VIDLER, A. Teoria do Estranhamento Familiar IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = roberto / dessimbolização
05. MAAS, W. FARMAX = leveza
06. NEGRI, A, HARDT, M. Multidão = maria de fátima
07. FLUSSER, V. Design: Obstáculo para a remoção de Obstáculos IN: _______. O Mundo Codificado = reciclagem / sofá
08. GANZ, Louise. Lotes Vagos na Cidade: Proposições para Uso Livre IN: ____ SILVA, B. Lotes Vagos = beleza
09. CRIMP, Douglas. Isto não é um Museu IN: _________. Sobre as Ruínas do Museu = coleção de museu / admiração imparcial
10. WEIZMAN, Eyal. Desruição Inteligente IN: v.v.a.a. 27a Bienal de Arte de São Paulo. Como Viver Junto = infestação / desparedamento
11. Koolhaas Houselife = funcionalidade
12. CORTEZAO, Simone. Paisagens Engarrafadas = paisagismo marcado
13. BRANDAO, Luis Alberto. Mapa Volátil. Imaginário Espacial: Paul Auster IN: _______. Grafias de Identidade. Literatura Contemporânea e Imaginário Nacional = andarilho
14. CANUTO, Frederico. Notas Sobre Ecologias Espaciais = ecossistemas
15. SANTANA, P. A Mercadoria Verde: A natureza = fotografias verdes
16. Central da Periferia = calypso amazônico / brega
17. BECKER, B. Amazônia: mudanças Estruturais e Urbanização IN: GONCALVES, M.F. et al. Regiões e Cidades. Cidades nas Regiões = fotografias verdes
19. Edifício Master. Direção: Eduardo Coutinho + CANUTO, Frederico. Apto[s], 01qrt, 1sl, 1coz, s/vg. =
20. WISNIK, Guilherme. Estado Crítico =

[d] - 1sem2009 = [doc]01 - 1osem2007 = [doc]

Documentário: Documentar os conteúdos ministrados durante a aula do dia, sendo obrigatório entregar no dia posterior, um arquivo digital contendo:
-fotografias/imagens do que foi escrito nas carteiras ou no quadro negro, bem como as discussões em sala de aula;
-outras imagens podem ser colocadas, porém devem ser relacionadas ao conteúdo da aula;
-um texto como o resumo da aula, podendo ou não conter colocações do aluno-autor;
-biografia dos autores citados em sala de aula [pesquisar no curriculo lattes, wikipedia e outros sites]. Na biografia dos autores citados deve, necessariamente, conter os trabalhos mais relevantes, bem como vínculo a escolas de pensamento;
-indicações de sites relacionados aos assuntos trabalhados em sala [mínimo de 05 links];
-notícias relacionadas ao assunto discutido em sala [mínimo de 05 notícias];

[a]02 - 1osem2007

Apresentações Grupo A: Apresentação para a sala de aula dos seguintes temas:[SURREALISMO]+[DADAISMO]+[FLUXUS], segundo os seguintes critérios mínimos: -exposição do pensamento do grupo e diversas correntes internas, através de seus conceitos; -exposição das diversas modalidades: pintura, escultura, arquitetura...; -período e países onde atou; -principais nomes e respectivos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano. Grupo B: Apresentação para a sala dos seguintes temas: [KOOLHAAS01 – Delirous New York+SMLXL]+ [KOOLHAAS02 – Mutations+Project on the City 01+02]+ [KOOLHAAS03 – Content +Reconsidering OMA], segundo os seguintes critérios mínimos: -conceitos; -eviolução de pensamento; -textos e questões trabalhadas; -cronologia dos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano.

[ps]03 - 1osem2007 = [ps]

Paisagens Superabundantes: Texto a ser entregue contendo imagens e textos, a partir dos conceitos operativos definidos diariamente na disciplina Teoria Urbana.