Can Dialectics Break Bricks?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

[doc-janims] cópia

cópia  pode ser entendida como aquilo que agride a individualidade de algo ou de alguém. É um atentado à originalidade e ao potencial imaginativo. A busca de referências em estilos e técnicas antigas é válida , porém não deve ser tomada como regra, pois tende a travar o potencial e criador de um profissional.  
No campo do Urbanismo, entende-se que a cópia pode ser útil como fonte de pesquisa, pois ao tratarmos de cidade vemos que cada caso é um caso e soluções pré-estabelecidas não se aplicam a todos lugares e/ou situações.  Estilos do passado são  pressupostos para o novo do futuro. Viva o convívio harmonioso com a  ruína!!!!? 
Ruskin entendia a Arquitetura como uma expressão forte e duradoura capaz de se eternizar carregando em si uma enorme carga de valor histórico e cultural. Ruskin defendia a idéia de que as edificações deveriam atravessar os séculos de maneira intocada envelhecendo segundo seu destino, lhe admitindo a morte se fosse o caso. Com algumas exceções permitia pequenos trabalhos de intervenção que evitassem a queda prematura das edificações.
Do mesmo modo, recomendava a execução de reforços estruturais em elementos de madeira e metal quando estes estavam em risco de se perder, assim como reparos pontuais de fixação ou colagem de esculturas em risco de ruir, mas de maneira nenhuma admitia imitações, cópias e acréscimos.? 

sábado, 2 de maio de 2009

[doc-francine] cópia

A temática da aula foi John RUSKIN + Willian MORRIS + Giovanni Baptista PIRANESI e os modelos que estes pensadores criaram de uma “cidade ideal”, formatada no ideário do retorno ao passado pré-industrial, onde o homem relacionava-se cotidianamente com a natureza. Imbuídos de uma nostalgia do passado, cada um teoriza novas formas de cidades, sempre buscando um passado que imaginam ser o ideal, longe das angústias e mazelas das cidades industrializadas. 
John Ruskin cria uma um modelo de cidade limitada e circundada por parques, onde cidade e natureza deveriam ser “preservadas” da mesma maneira. 
Willian Morris teorizou que as cidades deveriam ser pequenas aldeias, fluidas e irregulares, circundadas por reservas naturais, sem nenhum tipo de industrialização. 
E finalmente, Piranesi; que estudando a antiguidade clássica, reunia os fragmentos que encontrava, e diante de um questionamento sem resposta; simplesmente reinventava as cidades e os seus cotidianos. Para Piranesi “em matéria de arquitetura, não havia um Éden ao qual retornar”. Ele acreditava que deveríamos ser livres e interpretar a história da nossa própria maneira. O vazio é o espaço para ser preenchido da maneira que se queira.
Todas essas teorias são cópias de um passado idealizado. Não passam de uma invenção, de uma interpretação subjetiva de um passado que cada um dos teóricos idealizou. É um mundo de sonhos numa dimensão extraordinária de espaço, sendo ele grande ou pequeno, sem nenhuma limitação criativa.   

[doc-saulo] banqueiro anarquista

O Anarquismo pode ser compreendido como uma idéia política e social genérica que expressa negação de todo poder, soberania, dominação, divisão hierárquica, e o desejo de sua dissolução.  “Anarquismo é, portanto mais que anti-estatismo do governo (estado) sendo, apropriadamente, o foco central da crítica anarquista”.      
Na verdade é como se cada um tivesse autonomia, para proceder sem nenhum tipo de controle, ou lei.      
Então como falar de um banqueiro anarquista, que se encontra sob o total controle dos funcionários do banco, é contraditório, mas surge o problema de como se manter sem que haja controle, administração, então no anarquismo trabalha-se junto em questões espaciais, mas,  totalmente separado no desempenho das atividades.Tudo isso para evitar criar “tirania”.  Portanto essa prática torna-se irrealizável, pois sempre precisará existir uma hierarquia entre as atividades afim de controlar e distribuir os ganhos proporcionalmente entre os indivíduos de cada nível hierárquico. É como se fosse os salários dos bancários, o salário do gerente do banco + gratificações e o lucro total gerado pelo banco ao banqueiro.    
E assim, acabamos por considerar como justa a sociedade burguesa, que trabalha exatamente da forma citada.     
Aí está a capacidade do banqueiro se tornar um anarquista podendo influenciar os clientes de seu banco através do vinculo que os unem, o dinheiro, e assim não só o banqueiro, mas todos que de uma certa maneira possam influenciar demais indivíduos através de um objeto de dominação sob o controle dele.

[doc-gabriela] paixões

As cidades do século XIX refletiam o momento de mudança vivido pela sociedade. O homem que acreditava que com o domínio da máquina aumentaria a produção e conseqüentemente melhoraria sua vida, se viu escravo da sua própria ambição, deixando de lado suas vontades e prazeres para entrar na “corrida” em busca de algo que nem mesmo ele sabe o que é. 
Desta forma não só a vida das pessoas, mas a situação da cidade industrial estava em total descontrole, com uma densidade populacional assustadora, habitações e condições precárias, poluição, tudo isso causava repulsa e desprezo por parte das pessoas com o meio em que viviam. Diante deste caos, surgiram propostas de reformas urbanas, como é o caso dos utopistas discutidos em sala, mais especificamente Charles Fourier. 
Charles Fourier foi um grande crítico deste novo ambiente urbano e suas idéias contrapõem aquelas que estavam sendo absorvidas pela sociedade. Ele defendia que as ações não derivassem de um proveito econômico, mas de paixões, que poderiam ser alcançadas através de uma vivência coletiva e harmônica.  
Fourier coloca a paixão radical descontrolada como algo natural e fundamental na vida do homem, que deve ser aflorada e vivenciada no cotidiano. 
O Falanstério foi um projeto de Fourier  para o “caos urbano” vivido neste período. 
Esta nova proposta sugeria construções coletivas, estilo alojamentos, com quartos não familiares, onde todos pudessem se relacionar e ter uma vida em comum sem “barreiras individuais”. Um lugar propício para satisfazer os desejos sexuais e vivenciar as paixões. 
Este novo conceito reflete o pensamento socialista de Fourier que defendia a liberdade social e direitos iguais, negando tudo que tende ao individualismo.

[doc-frank] paixões

Falanstério era o modelo de comunidade proposto por Chales Fourier que consistia em grandes construções comunais com uma organização descentralizada, onde cada um trabalharia conforme desejasse. Para Fourier as paixões são impulsos e necessidades que podem ser desenvolvidas e que se fosse permitido às pessoas realizar livremente sues desejos, se produziria um estado de equilibrio e harmonia entre todos.  
Estas unidades habitacionais seriam auto-suficientes trocando bens entre si, dispondo de terras para o cultivo agricola e outras atividades econômicas. Cada pessoa seria livre para escolher seu trabalho, e o poderia mudar quando assim desejasse. Uma rede extensa desses falanstérios seria a base da transformação social que por meio da experimentação daria origem a um novo mundo, encontrando na América condições favoráveis para sua implantação.  
Fourier acreditava que viver com as mesmas pessoas a vida inteira e o tempo todo, mantendo relações amorosas e sexuais com a mesma pessoa por toda a vida condenava os envolvidos à monotonia e ao tédio, assim como ao conformismo, impedindo um maior desenvolvimento da personalidade se comparado às possibilidades existentes nas relações mais múltiplas de duração diversa, pois as pessoas aspiram à realização de seus desejos, no entanto se reprimem e recorrem à moral para se auto-justificarem e reprimirem os que quiserem perseguir seus desejos, ou como diria Fourier suas paixões. Neste contexto, é precavido imaginar o espaço em que se caracterizavam os fanlastérios, imagino um corredor, com infindas portas, destas algumas entreabertas, configurando o espaço dito como livre e independente, de experimentações e relações sociais distintas. 
Por fim, o destino das coisas sem uma organização racional e ocidentalmente pensada, o fracasso destes fanlastérios, dado pelas dificuldades intrínsecas e por seu rápido crescimento, atraindo em pouco tempo uma quantidade enorme de pessoas pouco preparada e menos comprometida.

notas sobre a produção de teorias urbanas quaisquer

sobre fazer teoria .Como se conhece .O que é especular ou hipóteses .Como racionalizar .Sobre teoria e prática ou a importância da consideração do fenômeno teórico como histórico presentificável .Quem formula uma teoria sobre o Urbano .Potências [in]disciplinares .Virtualidade e Transdução .Dialética e Gradações: necessidades da realidade .vida cotidiana .Urbanismo .Sobre valores .Festa .[bio]Potência [...]quaisquer?

sobre [panf]letagens [2sem2009]

usar a palavra-chave dada a partir dos seguintes textos como ponto de partida para produção de um construto
01. Kitchen Stories [direção: Bent Hammer] + ABALOS, I. O que é Paisagem = paisagens íntimas
02. KOOLHAAS, R. Cidade Genérica + KOOLHAAS, Rem. Vida na Metrópole ou a Cultura da Congestão = fantasias genéricas / congestão genérica
03. TSCHUMI, B. O Prazer da Arquitetura IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = funcional / inutilidade
04. VIDLER, A. Teoria do Estranhamento Familiar IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = roberto / dessimbolização
05. MAAS, W. FARMAX = leveza
06. NEGRI, A, HARDT, M. Multidão = maria de fátima
07. FLUSSER, V. Design: Obstáculo para a remoção de Obstáculos IN: _______. O Mundo Codificado = reciclagem / sofá
08. GANZ, Louise. Lotes Vagos na Cidade: Proposições para Uso Livre IN: ____ SILVA, B. Lotes Vagos = beleza
09. CRIMP, Douglas. Isto não é um Museu IN: _________. Sobre as Ruínas do Museu = coleção de museu / admiração imparcial
10. WEIZMAN, Eyal. Desruição Inteligente IN: v.v.a.a. 27a Bienal de Arte de São Paulo. Como Viver Junto = infestação / desparedamento
11. Koolhaas Houselife = funcionalidade
12. CORTEZAO, Simone. Paisagens Engarrafadas = paisagismo marcado
13. BRANDAO, Luis Alberto. Mapa Volátil. Imaginário Espacial: Paul Auster IN: _______. Grafias de Identidade. Literatura Contemporânea e Imaginário Nacional = andarilho
14. CANUTO, Frederico. Notas Sobre Ecologias Espaciais = ecossistemas
15. SANTANA, P. A Mercadoria Verde: A natureza = fotografias verdes
16. Central da Periferia = calypso amazônico / brega
17. BECKER, B. Amazônia: mudanças Estruturais e Urbanização IN: GONCALVES, M.F. et al. Regiões e Cidades. Cidades nas Regiões = fotografias verdes
19. Edifício Master. Direção: Eduardo Coutinho + CANUTO, Frederico. Apto[s], 01qrt, 1sl, 1coz, s/vg. =
20. WISNIK, Guilherme. Estado Crítico =

[d] - 1sem2009 = [doc]01 - 1osem2007 = [doc]

Documentário: Documentar os conteúdos ministrados durante a aula do dia, sendo obrigatório entregar no dia posterior, um arquivo digital contendo:
-fotografias/imagens do que foi escrito nas carteiras ou no quadro negro, bem como as discussões em sala de aula;
-outras imagens podem ser colocadas, porém devem ser relacionadas ao conteúdo da aula;
-um texto como o resumo da aula, podendo ou não conter colocações do aluno-autor;
-biografia dos autores citados em sala de aula [pesquisar no curriculo lattes, wikipedia e outros sites]. Na biografia dos autores citados deve, necessariamente, conter os trabalhos mais relevantes, bem como vínculo a escolas de pensamento;
-indicações de sites relacionados aos assuntos trabalhados em sala [mínimo de 05 links];
-notícias relacionadas ao assunto discutido em sala [mínimo de 05 notícias];

[a]02 - 1osem2007

Apresentações Grupo A: Apresentação para a sala de aula dos seguintes temas:[SURREALISMO]+[DADAISMO]+[FLUXUS], segundo os seguintes critérios mínimos: -exposição do pensamento do grupo e diversas correntes internas, através de seus conceitos; -exposição das diversas modalidades: pintura, escultura, arquitetura...; -período e países onde atou; -principais nomes e respectivos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano. Grupo B: Apresentação para a sala dos seguintes temas: [KOOLHAAS01 – Delirous New York+SMLXL]+ [KOOLHAAS02 – Mutations+Project on the City 01+02]+ [KOOLHAAS03 – Content +Reconsidering OMA], segundo os seguintes critérios mínimos: -conceitos; -eviolução de pensamento; -textos e questões trabalhadas; -cronologia dos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano.

[ps]03 - 1osem2007 = [ps]

Paisagens Superabundantes: Texto a ser entregue contendo imagens e textos, a partir dos conceitos operativos definidos diariamente na disciplina Teoria Urbana.