Can Dialectics Break Bricks?

sábado, 21 de novembro de 2009

[doc+izabela] brega

Brega! Afinal o que seria? Brega é o que não nos agrada, mas como saber o que não nos agrada, se cada um tem seu gosto?! A apresentadora Regina Casé em meio a toda sua desenvoltura e estereótipo de “verdadeira mulher brasileira”, com curvas, sorriso largo e muito papo, mostra o Brasil, em um programa chamado “Central da Periferia”, mais precisamente na periferia de Belém do Pará. O Brasil da Periferia, com cultura local enraizada é exposto pela apresentadora com o discurso audiovisual regional, que muitas vezes é considerado de mau gosto e brega, pela “elite intelectual”. Mas a grande questão vai além de gostos pessoais, do que se acha bonito ou feio, chique ou brega. Aqui a representação dos subúrbios é que se faz indagar sobre o desconforto que a cultura, não legitimada pela elite, pode causar e a força e o peso que tem. Os subúrbios - sempre estereotipados com violência e pobreza, “sem cultura”, com programas de inserção, que pregam intermediar a ligação entre periferia e centro - hoje se mostram independentes para manter essa conexão, mostram que a ligação não vem do centro para a periferia e sim ao contrário, principalmente através da música. Assim como mostrado no vídeo apresentado em aula no dia 10/11/2009, os “periféricos” produzem mundos culturais paralelos. Em Belém do Pará o tecnobrega, no Rio o Funk, no Ceará o forró. Todos esses ritmos criaram e criam com grande velocidade mecanismos por meio de tecnologia, para sustentar essa cultura. Com ajuda do mercado informal, que se resume na seqüência: de voz para a produtora musical no fundo de casa (gravação de CD no próprio computador), distribuição dos CD’s para Dj’s em feiras populares, “apresentação” nas rádios populares e popularização, a cultura periférica absorve força regional – o contrário também – e cria uma economia artística informal de muito valor. Brega então se transforma, de um gosto pessoal para um ritmo com ricos valores culturais e econômicos agregados, que se dissipa através da tecnologia e da informalidade e que carrega o regionalismo acima de tudo, mostrando a periferia de verdade.
Sites
http://site.bandacalypso.com.br busca em 11/11/2009
A banda Calypso representa a cultura criada na periferia, que se expandiu pelo comércio informal e faz ligação entre periferia e centro.
http://www.brasilandiasaudade.com.br/ busca em 11/11/2009
A casa da saudade Brasilândia representa a cultura regional da periferia de Belém do Pará e seu comercio informal, assim como a tecnologia para sustentar esse veículo de massa.
http://www.cult.ufba.br busca em 16/11/2009
O site acima foi indicado, pois apresenta um artigo de Diego Gouveia Moreira expondo como diz seu título “Periferia na Rede Globo: O Gosto dos Outros”, onde o autor desenrola a inserção da cultural periférica na transmissora e aplica o vídeo “Central da Periferia” como objeto de estudo.
http://www.favelaeissoai.com.br/ busca em 16/11/2009
O site foi indicado, pois representa a conexão com o “centro”, criada na periferia, para mostrar sua cultura e seu ponto de vista, assim como o ritmo tecnobrega, porém ao invés de música se utiliza rede.
http://www.forrobrega.com.br/ busca em 16/11/2009
O site foi indicado, pois se assemelha à Casa da Saudade Brasilândia no Pará, onde os eternos sucessos são relembrados.

Nenhum comentário:

notas sobre a produção de teorias urbanas quaisquer

sobre fazer teoria .Como se conhece .O que é especular ou hipóteses .Como racionalizar .Sobre teoria e prática ou a importância da consideração do fenômeno teórico como histórico presentificável .Quem formula uma teoria sobre o Urbano .Potências [in]disciplinares .Virtualidade e Transdução .Dialética e Gradações: necessidades da realidade .vida cotidiana .Urbanismo .Sobre valores .Festa .[bio]Potência [...]quaisquer?

sobre [panf]letagens [2sem2009]

usar a palavra-chave dada a partir dos seguintes textos como ponto de partida para produção de um construto
01. Kitchen Stories [direção: Bent Hammer] + ABALOS, I. O que é Paisagem = paisagens íntimas
02. KOOLHAAS, R. Cidade Genérica + KOOLHAAS, Rem. Vida na Metrópole ou a Cultura da Congestão = fantasias genéricas / congestão genérica
03. TSCHUMI, B. O Prazer da Arquitetura IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = funcional / inutilidade
04. VIDLER, A. Teoria do Estranhamento Familiar IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = roberto / dessimbolização
05. MAAS, W. FARMAX = leveza
06. NEGRI, A, HARDT, M. Multidão = maria de fátima
07. FLUSSER, V. Design: Obstáculo para a remoção de Obstáculos IN: _______. O Mundo Codificado = reciclagem / sofá
08. GANZ, Louise. Lotes Vagos na Cidade: Proposições para Uso Livre IN: ____ SILVA, B. Lotes Vagos = beleza
09. CRIMP, Douglas. Isto não é um Museu IN: _________. Sobre as Ruínas do Museu = coleção de museu / admiração imparcial
10. WEIZMAN, Eyal. Desruição Inteligente IN: v.v.a.a. 27a Bienal de Arte de São Paulo. Como Viver Junto = infestação / desparedamento
11. Koolhaas Houselife = funcionalidade
12. CORTEZAO, Simone. Paisagens Engarrafadas = paisagismo marcado
13. BRANDAO, Luis Alberto. Mapa Volátil. Imaginário Espacial: Paul Auster IN: _______. Grafias de Identidade. Literatura Contemporânea e Imaginário Nacional = andarilho
14. CANUTO, Frederico. Notas Sobre Ecologias Espaciais = ecossistemas
15. SANTANA, P. A Mercadoria Verde: A natureza = fotografias verdes
16. Central da Periferia = calypso amazônico / brega
17. BECKER, B. Amazônia: mudanças Estruturais e Urbanização IN: GONCALVES, M.F. et al. Regiões e Cidades. Cidades nas Regiões = fotografias verdes
19. Edifício Master. Direção: Eduardo Coutinho + CANUTO, Frederico. Apto[s], 01qrt, 1sl, 1coz, s/vg. =
20. WISNIK, Guilherme. Estado Crítico =

[d] - 1sem2009 = [doc]01 - 1osem2007 = [doc]

Documentário: Documentar os conteúdos ministrados durante a aula do dia, sendo obrigatório entregar no dia posterior, um arquivo digital contendo:
-fotografias/imagens do que foi escrito nas carteiras ou no quadro negro, bem como as discussões em sala de aula;
-outras imagens podem ser colocadas, porém devem ser relacionadas ao conteúdo da aula;
-um texto como o resumo da aula, podendo ou não conter colocações do aluno-autor;
-biografia dos autores citados em sala de aula [pesquisar no curriculo lattes, wikipedia e outros sites]. Na biografia dos autores citados deve, necessariamente, conter os trabalhos mais relevantes, bem como vínculo a escolas de pensamento;
-indicações de sites relacionados aos assuntos trabalhados em sala [mínimo de 05 links];
-notícias relacionadas ao assunto discutido em sala [mínimo de 05 notícias];

[a]02 - 1osem2007

Apresentações Grupo A: Apresentação para a sala de aula dos seguintes temas:[SURREALISMO]+[DADAISMO]+[FLUXUS], segundo os seguintes critérios mínimos: -exposição do pensamento do grupo e diversas correntes internas, através de seus conceitos; -exposição das diversas modalidades: pintura, escultura, arquitetura...; -período e países onde atou; -principais nomes e respectivos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano. Grupo B: Apresentação para a sala dos seguintes temas: [KOOLHAAS01 – Delirous New York+SMLXL]+ [KOOLHAAS02 – Mutations+Project on the City 01+02]+ [KOOLHAAS03 – Content +Reconsidering OMA], segundo os seguintes critérios mínimos: -conceitos; -eviolução de pensamento; -textos e questões trabalhadas; -cronologia dos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano.

[ps]03 - 1osem2007 = [ps]

Paisagens Superabundantes: Texto a ser entregue contendo imagens e textos, a partir dos conceitos operativos definidos diariamente na disciplina Teoria Urbana.