O documentário assistido, um dos episódios do programa Central da Periferia, nos conta um pouco da história da banda Calypso e das periferias da região norte. A região norte tem 7% da população total do país, é a menos povoada, porém a mais extensa, com área de 42,27% do território brasileiro. Tem o maior (Amazonas) e o segundo maior estado (Pará).
A partir de então, o documentário nos faz refletir sobre esta região e o que ela possui que nos é desconhecido e um pouco mostrado pela Regina Casé. Em um primeiro momento o vídeo nos conta a história da banda Calypso e como eles começaram. O guitarrista, conhecido como Chimbinha, começou em uma rádio poste, onde a aparelhagem ficava em casa e o som era transmitido por uma caixa de som grudada no poste, assim era possível fazer ‘gato’ e não pagar conta de luz. Os aparelhos eram precários e com pouca tecnologia. O primeiro cd da banda, teve a capa feita pela própria vocalista, a Joelma, era bem caseiro, porém aos poucos sua divulgação foi aumentando até que gravaram um cd ao vivo que se espalhou por toda a região Norte e Nordeste. Assim, ficaram mais conhecidos até chegarem onde estão hoje, conhecidos mundialmente.
O vídeo também nos mostrar os diversos ritmos locais que tiveram influências vindas de fora do país e fizeram sucesso apenas nesta região, onde o resto do Brasil desconhece. A diversidade encontrada é uma marca forte da região e “ainda teremos orgulho de ser um país amazônico”, diz Regina Casé. As regiões sul e sudeste são mais americanizadas, seguem um padrão que faz pensar o ritmo do Calypso ser ’brega’. Já que Chimbinha não possui uma identidade e é uma ‘mistura perdida’ em meio a tanta informação. Já em outra parte do documentário, é mostrado os moradores locais, que fazem da sua casa sua moradia, espaço de trabalho e lazer, tudo junto e misturado. Ao mesmo tempo em que é a casa dos pais, também é a casa da filha, é o estúdio de TV, um ponto de venda, há produção de cd, é marcenaria, fábrica de vinil, museu de vinil, academia e cinema. A indústria amazônica ainda tem muito o que crescer, há um estudo precário em casa, rádio no mercado e som no poste, coisas que são antiquadas e pouco vistas frente às tecnologias de hoje. É uma região, de certa forma, um pouco fechada e com pouco recurso que demonstra quão batalhador o povo tem que ser para ter algo na vida, igual o homem que possui de tudo um pouco em casa, como foi descrito acima.
sites
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252005000200005&script=sci_arttext
http://redeglobo.globo.com/Centraldaperiferia/0,30514,5625-p-225395,00.html
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Norte_do_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_Calypso
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