Can Dialectics Break Bricks?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

[ps-2sem2009] alexandre [árvore]

O jerivá é uma árvore brasileira das mais altas. Sua relação com o meio da cidade de São Paulo pôde nos narrar uma história, desde quando os alemães do Clube Germânia, nadavam nas águas do Rio Pinheiros.A história da árvore se torna a história de um lugar. São verdadeiras Testemunhas de lugares e épocas. Suas raízes exemplificam as ramificações históricas, podem passar por contagem de anos através de seus anéis de crescimento. Relaciona-se com o meio ambiente de maneira geral, as vidas das pessoas, do lugar, da cidade, da época. ‘Syagrus romanzoffiana’. Este é seu nome científico.
Assim como o Jerivá do programa ‘um-pé-de-quê’, outras árvores participam da história da mesma maneira. Aqui mesmo, no Instituto Metodista Izabela Hendrix, havia uma árvore próxima de onde hoje funciona o Atelier Integrado do Curso de Arquitetura. Esta caiu de tão velha, talvez fosse mais antiga que a própria Instituição que tem 104 anos. Pode ser que tenha sido plantada por Aarão Reis e sua trupe, pode ser que não. Mas árvores também nos contam sobre o imaginário humano, sobre nossa natureza enfim. Antes que ela fosse decepada para dar lugar curiosamente à outra planta inserida em seu tronco, e quando ainda também, havia uma lanchonete no meio do pátio onde hoje é o jardim, um funcionário narrou a seguinte estória:
- Quando a danada da imensa árvore ainda dava sombra, várias marcas inscritas na sua casca davam o registro de tudo quanto é coisa que se imagina quando se diz sobre alunos desta escola.
- Certa feita, uma pequena, mas truculenta menina estava com seus colegas desfrutando do prazer de sua sombra e escrevendo na casca como de costume dos alunos.
A conversa tomava ares de papo de gente grande:
- Quando crescer, eu vou dar um jeito nesse país. Não vou ficar sendo menina serviçal não. Igual a Rita, que a mãe dela fica ensinando etiqueta pra receber os convidados do marido! Nem pensar.
- Vou fazer as coisas do meu jeito. Nem que pra isso eu tenha que implantar nesse país uma ditadura. É assim que eu gosto. Logo depois, ela escreveu seu nome na árvore com data e tudo, segundo o narrador.
- O nome dela, há sim, era uma tal de Dirma, Dirma Rousss.. não sei o quê. Acho que Rossef. É isso mesmo, esse povo das Arábia. Era tempo em que o JK dava ares na prefeitura, fazendo novas avenidas, calçando, alargando ruas e inaugurando a Pampulha com o famoso Niemeyer. Havia até um bonito boulevard na Av. Afondo Pena. Árvore pra todo lado. Pra quem vinha da periferia quase toda sem calçamento e via aquilo, se espantava, ficava surpreso com tanta beleza!
- Dizem que arquitetura é isso né, tem que causar espanto no outros.
- O ‘ômi’ tamém abriu uma larga e comprida avenida chamou de Amazonas. Ela ia lá pros cafundó das ‘contage das abóbra’. Diz que era pra ligar o centro da capital às ‘indústria’ que ia pra lá. ‘Éas ia pra lá porque lá, o vento ia soprá a fumaçada pra bem longe! O próprio Juscelino também plantou palmeiras imperiais ao longo de grande trecho da Av. Antônio Carlos. Elas rivalizam com os Jerivás, são muito parecidas. Tal político, que chegou à Presidente do país, abriu uma avenida daquele tamanho naquela época porque dizem que ele era um visionário. Será que não tinha especulação imobiliária no meio disso? Crê-se que sim.
Mas, voltando à Árvore Izabelina, ou melhor, ao que restou dela, outra nova planta surgirá e talvez ela nos conte um dia que tal Fulano passou por aqui e realmente fez diferença. Aos pouquinhos é claro, por que quem tenta dar um jeito no país de uma vez só é ditador. E quem não dá jeito nenhum é ladrão. Talvez o tronco dessa nova árvore fique tão grande que dê pra enfiar dinheiro dentro e escondê-lo, apesar do aquecimento global. Hoje é assim, enfia-se dinheiro em tudo quanto é lugar, principalmente o dinheiro oriundo de trapalhadas políticas. Propinas. Parece nome de árvore. ‘Propina brasiliensis arrudae.

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notas sobre a produção de teorias urbanas quaisquer

sobre fazer teoria .Como se conhece .O que é especular ou hipóteses .Como racionalizar .Sobre teoria e prática ou a importância da consideração do fenômeno teórico como histórico presentificável .Quem formula uma teoria sobre o Urbano .Potências [in]disciplinares .Virtualidade e Transdução .Dialética e Gradações: necessidades da realidade .vida cotidiana .Urbanismo .Sobre valores .Festa .[bio]Potência [...]quaisquer?

sobre [panf]letagens [2sem2009]

usar a palavra-chave dada a partir dos seguintes textos como ponto de partida para produção de um construto
01. Kitchen Stories [direção: Bent Hammer] + ABALOS, I. O que é Paisagem = paisagens íntimas
02. KOOLHAAS, R. Cidade Genérica + KOOLHAAS, Rem. Vida na Metrópole ou a Cultura da Congestão = fantasias genéricas / congestão genérica
03. TSCHUMI, B. O Prazer da Arquitetura IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = funcional / inutilidade
04. VIDLER, A. Teoria do Estranhamento Familiar IN: NESBIT, K. Uma Nova Agenda para a Arquitetura = roberto / dessimbolização
05. MAAS, W. FARMAX = leveza
06. NEGRI, A, HARDT, M. Multidão = maria de fátima
07. FLUSSER, V. Design: Obstáculo para a remoção de Obstáculos IN: _______. O Mundo Codificado = reciclagem / sofá
08. GANZ, Louise. Lotes Vagos na Cidade: Proposições para Uso Livre IN: ____ SILVA, B. Lotes Vagos = beleza
09. CRIMP, Douglas. Isto não é um Museu IN: _________. Sobre as Ruínas do Museu = coleção de museu / admiração imparcial
10. WEIZMAN, Eyal. Desruição Inteligente IN: v.v.a.a. 27a Bienal de Arte de São Paulo. Como Viver Junto = infestação / desparedamento
11. Koolhaas Houselife = funcionalidade
12. CORTEZAO, Simone. Paisagens Engarrafadas = paisagismo marcado
13. BRANDAO, Luis Alberto. Mapa Volátil. Imaginário Espacial: Paul Auster IN: _______. Grafias de Identidade. Literatura Contemporânea e Imaginário Nacional = andarilho
14. CANUTO, Frederico. Notas Sobre Ecologias Espaciais = ecossistemas
15. SANTANA, P. A Mercadoria Verde: A natureza = fotografias verdes
16. Central da Periferia = calypso amazônico / brega
17. BECKER, B. Amazônia: mudanças Estruturais e Urbanização IN: GONCALVES, M.F. et al. Regiões e Cidades. Cidades nas Regiões = fotografias verdes
19. Edifício Master. Direção: Eduardo Coutinho + CANUTO, Frederico. Apto[s], 01qrt, 1sl, 1coz, s/vg. =
20. WISNIK, Guilherme. Estado Crítico =

[d] - 1sem2009 = [doc]01 - 1osem2007 = [doc]

Documentário: Documentar os conteúdos ministrados durante a aula do dia, sendo obrigatório entregar no dia posterior, um arquivo digital contendo:
-fotografias/imagens do que foi escrito nas carteiras ou no quadro negro, bem como as discussões em sala de aula;
-outras imagens podem ser colocadas, porém devem ser relacionadas ao conteúdo da aula;
-um texto como o resumo da aula, podendo ou não conter colocações do aluno-autor;
-biografia dos autores citados em sala de aula [pesquisar no curriculo lattes, wikipedia e outros sites]. Na biografia dos autores citados deve, necessariamente, conter os trabalhos mais relevantes, bem como vínculo a escolas de pensamento;
-indicações de sites relacionados aos assuntos trabalhados em sala [mínimo de 05 links];
-notícias relacionadas ao assunto discutido em sala [mínimo de 05 notícias];

[a]02 - 1osem2007

Apresentações Grupo A: Apresentação para a sala de aula dos seguintes temas:[SURREALISMO]+[DADAISMO]+[FLUXUS], segundo os seguintes critérios mínimos: -exposição do pensamento do grupo e diversas correntes internas, através de seus conceitos; -exposição das diversas modalidades: pintura, escultura, arquitetura...; -período e países onde atou; -principais nomes e respectivos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano. Grupo B: Apresentação para a sala dos seguintes temas: [KOOLHAAS01 – Delirous New York+SMLXL]+ [KOOLHAAS02 – Mutations+Project on the City 01+02]+ [KOOLHAAS03 – Content +Reconsidering OMA], segundo os seguintes critérios mínimos: -conceitos; -eviolução de pensamento; -textos e questões trabalhadas; -cronologia dos trabalhos; -articulação obra-conceitos-ambiente urbano.

[ps]03 - 1osem2007 = [ps]

Paisagens Superabundantes: Texto a ser entregue contendo imagens e textos, a partir dos conceitos operativos definidos diariamente na disciplina Teoria Urbana.